Será o comportamento a única resposta para a segurança do trabalho?

Quando o assunto é comportamento seguro dentro de uma empresa, é bastante comum fazer uma associação direta: se acontece algum acidente no dia a dia, o problema está no comportamento das pessoas.

Porém, muitos anos de estudo nos levaram a ampliar essa percepção. Com o tempo, percebemos o quanto é superficial afirmar que o comportamento de quem está trabalhando na ponta do sistema é o único responsável por determinada falha no processo. 

E o motivo é claro: empresas são ecossistemas. Cada pequeno item dessa grande engrenagem conta, faz diferença, transforma e reflete nos resultados.

Mas e na prática, o que isso quer dizer?

Significa que precisamos nos aprofundar no conceito de comportamento: um estudo amplo, complexo e que, quando entendido verdadeiramente, abre nossa mente em relação à cultura organizacional. 

Antes de ter esse aprofundamento, a lógica era a seguinte: para evitar acidentes, a primeira atitude deve ser investir em tecnologia, aprimorando a engenharia, os equipamentos e as adequações à legislação. O segundo passo era evoluir os sistemas, criando melhores integrações, ferramentas e treinamentos. E, por último, dar a devida atenção para o comportamento humano, revendo propósitos, lideranças, crenças e compromissos de desempenho das pessoas.

Acontece que o comportamento não está presente apenas no final do processo. 

Ele já está presente no momento em que um gestor opta por investir em tecnologia.  No instante em que uma pessoa da alta liderança entende a necessidade de criar melhores ferramentas de trabalho. Quando líderes investem em definições de regras claras e acessíveis.

Ou seja, não é apenas sobre o comportamento de quem está no operacional. O que faz a diferença também é o comportamento de líderes, gestores e tomadores de decisão. Afinal, movimentos da alta liderança podem interferir positivamente na redução de acidentes e processos de trabalho mais eficazes e completos. 

Pessoas não são problemas. Pessoas são soluções. 

São muitas as variáveis que interferem nos bons números da segurança de trabalho – e o comportamento é uma delas. Quando pessoas são ouvidas, estimuladas e percebem que todos os comportamentos fazem parte de um ecossistema, trabalham juntas com o objetivo de criar um ambiente mais seguro e saudável. 

Quer ampliar suas percepções a respeito desse assunto? Na Jornada Solo, você vai fundo nas questões voltadas para comportamento, entende que nada está desconectado e se torna capaz de criar conexões mais profundas para transformar seu espaço de trabalho. 

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