Marilucy é uma técnica de segurança do trabalho que escolheu essa profissão por ter vivido uma história pessoal que a marcou: quando ela tinha 6 anos seu pai faleceu em decorrência de um acidente do trabalho e isso fez ela e sua família experimentarem a dor da ausência dessa pessoa tão importante. Ela se tornou uma profissional da área de segurança na intenção de poder fazer por outras famílias o que no passado alguém poderia ter feito pela sua. Desde que se formou como técnica de segurança, sempre se interessou pelo lado psicológico das pessoas, sempre quis entender os porquês para não tratar os problemas e adversidades de modo superficial e as ocorrências serem reincidentes.

Marilucy atua há 10 anos como técnica de segurança do trabalho em uma planta de beneficiamento de zinco em uma renomada multinacional, e como sempre gostou de aspectos psicológicos, conhecia e aplicava algumas ferramentas e programas comportamentais, mas sentia que ainda tinham oportunidade de ser aprofundados.

Quando a Unika iniciou com o Programa de Percepção de Riscos na unidade em que ela trabalha, Marilucy afirma que o exercício proposto pela consultora – que envolvia os conceitos de perigos, riscos e controles – pareceu demasiadamente simples ou até mesmo bobo. Ela ficou levantando mil razões de porquê aquilo não iria funcionar na empresa. Nos relatos de Marilucy, ela revela que as seguintes perguntas passavam por sua cabeça: “Quem não conhece esses conceitos? Para que trazer alguém de fora para fazer a gente fazer o que já sabe? Como que os profissionais da área de segurança não sabem distinguir isso?” Mesmo assim, decidiu seguiu em frente, para entender onde todo aquele trabalho iria chegar. Depois do exercício prático e da conversa de alinhamento final, a técnica ficou surpresa ao notar que apesar de conhecer os conceitos, quando foi para prática ela não tinha sido capaz de enxergar, perceber quase 60% dos riscos que seus colegas tinham observado. Isso a tirou da sua zona de conforto, teve um efeito de espelho para que ela pudesse perceber que precisava melhorar sua capacidade de identificar e controlar riscos no mundo real.

Ela se desafiou a ser uma das melhores em perceber riscos e alcançou esse resultado. E isso foi tão perceptível, que Marilucy foi convidada para intensificar este aprendizado se tornando uma multiplicadora do conceito e do programa de percepção de riscos em sua unidade. Abaixo um gráfico que evidencia o processo de evolução das notas de percepção de risco da Marilucy ao longo do trabalho:

Marilucy segue como uma multiplicadora do conceito de percepção de risco e é reconhecida dentro da unidade como alguém que sempre tem uma percepção e uma abordagem diferenciada sobre o comportamento humano.

“Por meio deste acompanhamento intensivo a Unika me ajudou a perceber que existem inúmeros motivadores que influenciam direta ou indiretamente no comportamento das pessoas. Ah, lembra aqueles porquês que eu já gostava? A Karla foi me tornando cada vez mais ousada, mais atenta aos detalhes e descobrindo como questionar os porquês nos momentos e da forma certa, pode fazer a diferença. Como podemos atuar e motivar as pessoas a uma transformação que não seja superficial. O treinamento foi tão bem aproveitado que hoje faço parte da equipe que coordena o programa de percepção de riscos de toda a unidade (com empregados próprios e parceiros) e somos referência não só para nossa unidade como para todo o grupo desta multinacional. Já recebemos inclusive contatos e visitas de outras empresas que se interessaram no programa.”

Esta é a Marilucy de Souza e Silva – Técnica em Segurança do Trabalho com mais de 10 anos de experiência em uma multinacional renomada no mercado industrial.

A Unika sente muito orgulho de ter depoimentos como o da Marilucy e saber que ela segue multiplicando conceitos e aprendizados importantes para o cuidado genuíno das pessoas.