Início de ano nos inspira a pensar no que desejamos realizar ao longo do ano que está nascendo. De forma quase ritualística, é um momento que nos sentimos cheios de energia e coragem para agir de forma diferente e sonhar com resultados melhores para a nossa vida ao longo do ano.
E a Unika quer fazer um convite especial para que você possa sonhar diferente para este 2022, com a meta de passar a fazer segurança com as pessoas e não para as pessoas.
Mas qual a diferença?
Parece somente uma questão gramatical, mas não é só isso. Vamos analisar com mais cuidado:
Fazer segurança para as pessoas
Quando pensamos que precisamos fazer segurança para as pessoas, o que parece estar evidente é que existe um grupo de pessoas – normalmente os especialistas da área de segurança e a liderança – que conhecem e sabem o que precisa ser feito para que as pessoas não se machuquem nos ambientes de trabalho. E um outro grupo – que são o público operacional – que não sabe o que fazer e depende de uma orientação e direcionamento muito específico sobre o que, como e quando devem fazer as tarefas para que efetivamente sejam seguras.
Este tipo de pensamento faz parte de um paradigma em que as pessoas ainda são vistas como um problema a ser corrigido e controlado dentro das organizações. Isso leva ao estabelecimento de relações cada vez mais fortes de comando e controle, em que as pessoas são consideradas de forma distintas, de acordo com a hierarquia, de acordo com o tipo de profissão ou tarefa que realizam. Com um nível de julgamento muito forte sobre os comportamentos observados e acreditando que a saída é incluir cada vez mais regras, controles rígidos, fiscalização, procedimentos, checklists e consequências.
Fazer segurança com as pessoas
Por outro lado, é fundamental perceber o potencial que existe em todas as pessoas que trabalham – independente de sua hierarquia, profissão ou atividade que realizam – entendendo que as pessoas conhecem detalhes e nuances da sua atividade profissional que nenhuma outra pessoa é capaz de saber. A partir da experiência e conhecimento que elas possuem, existe um estímulo de troca que contribui para a construção de melhores soluções para problemáticas do seu dia a dia. É quando também é possível aprender coisas novas de forma leve e natural, bem como, desenvolver a autonomia na tomada de decisões mais conscientes e seguras.
Justo porque neste tipo de atuação, o paradigma vigente faz com que as pessoas entendam que fazem parte da solução dos problemas e que elas têm as respostas para todas as perguntas, desde que sejam devidamente envolvidas e escutadas dentro dos processos. Quando falamos em fazer segurança com as pessoas, não existe um grupo de pessoas que sabe mais ou menos do que o outro. Entende-se que as pessoas possuem saberes diferentes, e que é nesse encontro e partilha de conhecimentos que é possível construir resultados que beneficiem a todos. E o mais importante: empoderando todos os envolvidos, de maneira a criar a autonomia necessária para que possam agir de forma consistente em diferentes situações e variações que enfrentam no seu dia a dia.
Como fazer segurança com as pessoas?
Para que você possa incluir este item nas suas metas 2022, a Unika sugere:
Vamos experimentar fazer diferente em 2022?